Zico, o ídolo que transcendeu fronteiras

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,18/09/2024

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Zico, o ídolo que transcendeu fronteiras

Ídolo e craque brasileiro que alcançou patamar de “Deus” no Japão completa sete décadas nesta sexta-feira


Zico, o ídolo que transcendeu fronteiras Foto: Kashima Antlers / site oficial

Três de março de mil novecentos e cinquenta e três. Em um dia como hoje, nascia Arthur Antunes Coimbra, mais conhecido como Zico, no Rio de Janeiro. Destaque histórico do nosso futebol e ídolo máximo do Flamengo, o ex-meio-campista completa exatos 70 anos de idade; hoje conselheiro do Kashima Antlers, Zico construiu uma carreira de triunfos e glórias que o transformaram em um dos maiores jogadores de todos os tempos. Na coluna especial de hoje, nós recordaremos o sucesso absoluto com a camisa rubro-negra, a aventura na Europa, as idas e vindas da aposentadoria e o marco de sua chegada a Terra do Sol Nascente.

O maior ídolo da maior torcida do Brasil


Foto: arquivo

É humanamente impossível falar em Zico sem esbarrar na história do clube que o revelou ao mundo. A história do garoto Arthur se entrelaça com a do Flamengo, assim como as cores rubro-negras se entrelaçam na bandeira do clube, formando uma união indissocíavel.

Baixinho, cabeludo e com problemas físicos devido a sua estatura. Com essas credenciais, poderíamos estar falando do gênio argentino Lionel Messi, mas não é o caso. O “craque de laboratório”, como fora chamado certo dia, precisou passar por um tratamento de desenvolvimento físico para adquirir massa muscular. Em poucos anos, Zico crescia cada vez mais, até mais de cinco centímetros e quase dez quilos. Daí em diante, o resto é história.


Foto: FIFA
Entre os anos de 1971 e 1983, Zico foi muito mais do que um craque para os flamenguistas. Ele era a própria essência do jogo para a chamada Nação, a magia que encantava gerações, a poesia que transformava jogadas em verdadeiras canções. Ele parecia ter um pacto secreto com a bola, e quando desfilava com o Manto, era a comunhão perfeita entre corpo e mente, jogador e torcida, arte e vida.

Tricampeão brasileiro, hexacampeão estadual e o ápice, o título da Taça Libertadores da América e o Mundial de Clubes, diante do Liverpool, da Inglaterra. Foram pouco mais de 600 jogos, quase 500 gols e mais de 100 assistências, que coroavam aquela relação simbiótica.


A passagem no Velho Continente


O Galinho de Quintino e Dom Diego Armando Maradona em um confronto entre Napoli e Udinese
Foto: Imago

Após “zerar” o futebol defendendo o Flamengo e tendo até mesmo duas Copas do Mundo disputadas no currículo, Zico trocou o vermelho e preto pelo branco e preto, e a América pela Europa, mais precisamente pela Itália, defendendo a modesta Udinese, que à época, superava as concorrências de Juventus, Napoli e Roma, e chegava com toda a pompa em seu novo desafio. Por ₤6 milhões de libras (à época) desembolsadas, o craque era o regente dos friulani com a maior negociação da história do clube.

O incontestável talento de Zico permanecia intacto mesmo longe de sua “casa”, exibindo-se para os italianos. A camisa aurinegra havia lhe caído bem até então; ele conseguiu alcançar um 9° lugar com a equipe na temporada de 1983-1984, além de anotar 19 gols, perdendo por um mísero tento a artilharia daquela edição para “apenas” o francês Michel Platini, que por sua vez, disputou seis partidas a mais que o nosso brasileiro, que havia encontrado lesões em seu caminho.

Escalado incontáveis vezes e raramente “poupado”, o físico do Galinho cobrava um preço, e o jogador tomou-se por um desencanto logo. Os reforços não vieram no ano seguinte, para a temporada de 1984-1985, e “perturbado” também por problemas extracampo, Zico foi aquém das expectativas. Melhor para os flamenguistas, que receberam o ídolo de volta e de braços abertos.


Uma volta com troféus, lesões e a aposentadoria dos gramados


Foto: reprodução de internet

Em sua segunda e última passagem pelo Urubu, Zico precisou se superar e driblar alguns problemas, como a terrível lesão que mudou toda a sua carreira, sofrida por Márcio Nunes, atleta do Bangu, que o arrasou, deixando marcas insuperáveis em seus joelhos.

Mas nem mesmo a brutalidade foi capaz de parar o Galinho, tampouco o drama no México, na Copa do Mundo de 1986. Por mais seis temporadas no rubro-negro, Zicou contornou as adversidades, mudou seu estilo de jogo, e “vestiu a capa” de super-herói, para mais uma vez, contribuir para o sucesso do Flamengo, participando de novas conquistas: foi campeão do Campeonato Carioca de 1983, seu sétimo título da competição, e abocanhou a polêmica Copa União de 1987.

Dois anos depois, em 1989, Zico resolveu pendurar as chuteiras. Em um Flamengo e Fluminense distante do Maracanã, “lar” dos dois rivais, e jogando em Juiz de Fora, Minas Gerais, como registrado na foto acima, o clássico mais charmoso do Brasil aconteceu naquela mesma edição de Campeonato Brasileiro. Apesar de ambas as equipes não gozarem de uma grande fase, o confronto não deixava de ser um histórico dérbi, que inclusive era apimentado pela despedida de um craque mundial.


Foto: Placar
Como de costume, Zico “tirou o dia” para castigar o Fluminense, sua segunda maior vítima na carreira. Primeiro, bola entre as “canetas” de Donizete, marcador tricolor; falta marcada! Na especialidade da “casa”, o Galinho estufou as redes, inaugurando o placar. Depois, um lançamento primoroso para Renato Gaúcho converter de canhota. Luiz Carlos, Uidemar e Bujica também marcaram naquela tarde no estádio Mario Helênio, em um estrondoso 5 a 0 contra o Tricolor das Laranjeiras.


Foto: reprodução

Entretanto, a despedida de Zico no histórico palco do Maracanã foi celebrada em um jogo festivo, com direito a um combinado de craques. Mais de 90 mil pessoas testemunhavam ao que parecia ser o adeus definitivo daquele que era chamado de “Deus rubro-negro”.

A partida terminou com o resultado igualitário de 2 a 2 naquela noite. Zico, o dono da festa, entrou em campo depois de todos os jogadores, em meio a fumaça e raio lasers, e acabou saindo zerado, mas isso pouco importava. Sua segunda passagem estava consumada e sua história escrita em letras garrafais, rendendo ainda quase mais 100 jogos, com direito a mais de 30 gols marcados e também mais de 20 assistências, ajudando ainda mais a aumentar a sua idolatria no Mais Querido.

A última missão de Zico e o caminho para se tornar divindade no outro lado do mundo


Zico sendo apresentado no Simitomo Metal Industries
Foto: Kyodo

Após se aventurar em uma breve passagem na política durante a presidência de Fernando Collor, sendo Secretário Nacional de Esportes, Zico, que já havia marcado época na terra do samba, feito bonito na terra da pizza, agora rumava para fazer história na terra dos samurais.

Em maio de 1991, o brasileiro era anunciado em uma coletiva de imprensa ao lado de Shingū Yasuo, presidente da Sumitomo Metal Industries, empresa que mantinha o clube de mesmo nome. Aos trinta e oito anos, Zico era o pináculo de um projeto para o país, e o clube, praticamente inexpressivo, sonhava com uma vaga na liga profissional japonesa, que seria lançada em 1993, em um ainda insipiente futebol japonês.

Bastou uma temporada para isso acontecer. Em 1991-1992, na última edição antes do dissolvimento da JSL (Japan League Soccer), disputando a segunda divisão, o Galinho anotou 22 gols em somente 24 partidas, uma média espetacular, mostrando que o jogador estava patamares acima de qualquer um outro, causando enorme impacto.

Assumindo papel de liderança dentro e fora dos gramados, Zico foi um norte para o Sumitomo, sendo vice-campeão e conseguindo a artilharia. Neste mesmo ano, a equipe também alcançou as semi-finais da inaugural Copa da Liga.

O clube, que era azul e branco, e já era membro da J-League em 1993, havia se mudado um pouco antes, ainda na década de setenta, para Ibaraki, na cidade de Kashima — o Sumitomo era de Osaka. Sendo obrigado a alterar as suas cores pois já haviam muitas equipes que vestiam o azul, o Sumitomo adotou o vermelho, cor da rosa, flor-símbolo da província em questão.

Com uma nova identidade, um novo estádio e totalmente reformulado, uma nova era se iniciava.


Zico ao lado do inglês Gary Lineker, à época, a grande estrela do Nagoya Grampus
Foto: reprodução
A profissionalização da J-League se deu com a inauguração do torneio somente em 1993, como você pode ler clicando aqui, conhecendo mais sobre cada uma das equipes participantes e alguns de seus jogadores.

Aos quarenta anos de idade, Zico então debutou na J-League com o novíssimo Kashima Antlers no recém-inaugurado Kashima Stadium. O adversário da vez era o Nagoya Grampus, que era comandado por ninguém mais, ninguém menos, que o craque inglês Gary Lineker. No entanto, melhor para o brasileiro. O time de Ibaraki atropelou, aplicando um sonoro 5 a 0, com direito a hat-trick de Zico — os outros dois gols foram marcados pelo compatriota Alcindo, que também havia erguido taças com o próprio Flamengo.



Zico comemora com o brasileiro Alcindo, outro destaque do Kashima Antlers à época
Foto: reprodução

Foi no meio daquele ano em que o Kashima Antlers de Zico conseguiu seu primeiro grande triunfo, terminando na liderança do primeiro turno da J-League, a Copa Suntory Series — até então, o torneio era dividido em duas partes, com o vencedor de cada uma delas se encontrando na grande decisão. Apesar de sofrer com o físico e com as lesões que o minavam, reduzindo a sua minutagem em campo, Zico ainda era estrela, e esperava pela finalíssima.



Zico ao lado de Kazuyoshi Miura | Foto: Twitter / @tphoto2000

Como “prêmio” pela primeira metade, o Kashima Antlers descobriu o seu oponente um pouco depois, e este era o Verdy Kawasaki, que havia conquistado a segunda parte da J-League, a Nicos Series.

Abrindo as semanas de 1994, ambas as equipes se encontraram em dois confrontos no Estádio Nacional de Tóquio. Ambos os concorrentes já haviam duelado quatro vezes na temporada regular, com o Verdy tendo ampla vantagem. 

Mais de cinquenta mil pessoas estavam presentes agora para testemunhar o marcante jogo, e todos eles viram os alviverdes terem uma grande atuação, vencendo o Kashima de Zico sem tantas dificuldades. Os gols foram marcados todos no segundo tempo, pelos pés do lendário Kazu, e do brasileiro Bismark. O placar teria sido ainda maior se o japonês não desperdiçasse uma penalidade no goleiro Masaaki Furukawa. 

Uma semana depois, o Kashima Antlers entrou em campo no mesmo estádio com a missão de reverter o placar e erguer a taça. Alcindo ainda abriu o placar na etapa inicial, mantendo o sonho vivo, mas já nos instantes finais do segundo tempo, o lance capital, que acabou por marcar a finalíssima. Indignado com uma marcação de pênalti para o Verdy Kawasaki, Zico cuspiu na bola já posicionada na marca da cal, ato chocante que levou a arbitragem a expulsá-lo. Kazu converteu a cobrança, e o empate em 1 a 1 assegurou o título para o seu clube, justamente na última final disputada na carreira do Galinho.


Zico deixa um legado no Japão


Foto: reprodução

Mesmo sem taça e nem mesmo prêmios individuais, a missão de Zico estava concluída com louvor. Seus gols — foram 24 em 43 partidas —, suas jogadas encantadoras. Os estádios lotados e a mentalidade vencedora de um atleta extraclasse. Ele era o principal responsável pela popularização do esporte no país, indicando um caminho para todos. Antes dele, nem mesmo o Kashima Antlers existia, e então, o clube se consolidaria com a sua benção no futebol asiático, como uma potência. 

Não seria loucura dizermos que Zico está por todos os lados, tendo praticamente um “santuário” em sua homenagem no estádio de seu antigo clube. Registros históricos, objetos autografados, camisas, cartazes e também chuteiras. E se você acha que não é o bastante, o Galinho pode gozar de ter não uma, mas duas estátuas de bronze.


Foto: The Japan Times

Uma delas pode ser vista logo na entrada do Kashima Soccer Stadium, com o craque com a bola aos seus pés, a conduzindo elegantemente, como sempre fez. Esta, foi erguida em 1996, e um pouco antes, em 1994, já havia uma outra, agora em um shopping local, com o brasileiro bem alinhado, posicionado ereto, com as mãos na cintura.


Foto: Kashima Antlers

As homenagens e as honras ainda não terminaram. Quando pendurou as chuteiras, uma grande celebração foi feita, distribuída em um rico evento que duraria incríveis dez dias, cujo título dado foi “Zico Carnival” (Carnaval do Zico), contando com a presença de seus familiares, como sua mãe e também seus cinco irmãos.


Foto: Kashima Antlers

Mais recentemente, em 2021, ano em que as Olimpíadas ocorreram em Tóquio — a data marcada seria um ano antes, mas a Pandemia de COVID-19 frustrou os planos —, Zico foi um dos escolhidos e glorificados para conduzir a tocha olímpica. O ato foi feito ao lado de outros ícones do futebol japonês, como Koji Nakata, que disputou as Copas do Mundo de 2002 e 2006, Narahashi Akira, que fazia parte do elenco japonês na estreia do país em Copas, em 1998, Suzuki Takayuki, que atuou na Copa do Mundo de 2002, disputada na Coreia do Sul e no próprio Japão, e Honda Yasuto, que também atuava pela seleção e realizou mais de 300 jogos com a camisa do clube de Zico, o Kashima Antlers.

Foto: COI

Os cinco ídolos se revezavam na condução da tocha em meio às más condições de clima na cidade, incluindo um sereno. O estádio do Kashima sediou 11 partidas naquela edição de Jogos Olímpicos, sendo seis partidas de fase de grupos, duas de quartas de final, duas semi-finais e a disputa pela medalha de bronze feminina.

As atuações após a aposentadoria

Foto: Kashima Antlers

Zico retornou ao Kashima Antlers em 1996 como diretor técnico. Naquele ano, o clube conquistou a sua primeira J-League. Três anos depois, o ídolo assumiu como técnico interino, sucedendo o compatriota Zé Mário, comandando a equipe entre os meses de agosto e dezembro, disputando apenas quinze partidas, marcando um aproveitamento de 66,67%.

No ano de 2018, Zico voltou ao clube mais uma vez com a antiga função de diretor técnico, onde atuou até 2021 quando decidiu deixar o cargo para voltar ao Brasil e cuidar de sua saúde. Mas a ligação com o clube permaneceu, o Galinho continuava como funcionário do Kashima, agora no cargo de conselheiro.

O Galinho como técnico dos Samurais Azuis

Zico ao lado da lenda Hidetoshi Nakata
Foto: reprodução

O período como interino décadas antes serviu como prenúncio da carreira que Zico seguiria, tendo comandado até mesmo diversos clubes. Ele assumiu o selecionado japonês após a saída do francês Philippe Troussier, em 2002, ano em que o europeu havia dirigido o país na Copa do Mundo. 

Zico foi chamado pelo então presidente da federação japonesa de futebol, Masaru Suzuki, que anos antes, presidia o Kashima Antlers quando o brasileiro havia dirigido de forma interina o clube. 

Sob a liderança do brasileiro, a Hinomaru foi eliminada na primeira fase da Copa das Confederações um ano depois, ficando em 3° lugar no seu grupo, assistindo França e Colômbia se classificarem. O Japão venceu somente na estreia, quando goleou a Nova Zelândia por 3 a 0, com gols de Shunsuke Nakamura, duas vezes, e Hidetoshi Nakata.


Um ano depois, o Japão comandado por Zico conquistou a Copa da Ásia, em 2004, sendo este o bicampeonato dos Samurais Azuis, o terceiro à época — hoje o Japão detém quatro taças. Liderando o grupo com duas vitórias (Omã e Tailândia), e um empate (Irã), a seleção desbancou a Jordânia nas penalidades durante as quartas de final. A vítima nas semi-finais foi Bahrein, no tempo extra, e a taça veio diante dos chineses na decisão, com um seguro 3 a 1, por gols de Takashi Fukunishi, Hidetoshi Nakata e Keiji Tamada. 

Um ano depois, Zico se encontrou com o seu país de origem pela primeira vez.


Foto: Twitter / @tphoto2000

Novamente na Copa das Confederações, agora o Japão não fez feio, demonstrou força e quase fez história, ficando por um triz de eliminar o Brasil e chegar ao mata-mata. 

O Japão estreou com derrota para os mexicanos por 2 a 1. Na segunda rodada, vitória contra os gregos por 1 a 0, e o fechamento decisivo veio contra o Brasil, comandado por Parreira. Os Samurais ficaram atrás do placar por duas vezes, mas reagiram e buscaram o empate em ambas as ocasiões, fazendo com que a partida terminasse em um 2 a 2. Os japoneses só não conseguiram despachar a Canarinho pelo critério de desempate de saldo de gols. 

Zico ainda reencontraria a seleção pentacampeã no ano seguinte.


Foto: reprodução

Em junho de 2006, o Japão estava a postos para disputar a Copa do Mundo que acontecia na Alemanha; desta vez, a participação foi frustrante. 

Perdendo na abertura contra os australianos (3×1), e empatando sem gols (0×0), com os croatas, com direito ao histórico gol perdido de Yanagisawa, o Japão chegou na última rodada em desvantagem, e encarou um Brasil que entrava com uma escalação mista, mas o suficiente para atropelar os Samurais Azuis (4×1), encerrando participação do país naquele mundial.




Após a conclusão da Copa do Mundo, Zico deixou o comando da seleção japonesa. Com ele, os Samurais disputaram 72 partidas, vencendo 37, com 16 empates e 19 derrotas, gerando assim um aproveitamento de 58,80%. 

Pelas mãos de Zico, passaram jogadores como o goleiro Yoshikatsu Kawaguchi, os defensores Yuji Nakazawa, Kōji Nakata e Alex Santos — brasileiro que jogava como ponta, mas na seleção, foi adaptado para a lateral —, os meio-campistas Yasuhito Endō, Shinji Ono e os já citados Shunsuke Nakamura e Hidetoshi Nakata, além de Atsushi Yanagisawa, no ataque, como mencionado anteriormente, e alguns outros nomes; uma geração de ouro.


Foto: reprodução

Na última quarta-feira, o Kashima Antlers anunciou em suas redes sociais que Zico estará de volta ao Japão no mês de abril, ficando até o final de maio. Neste mesmo período, ele participará de diversos eventos patrocinados pelo clube, além, claro, de prestigiar aos jogos da equipe. 

Grande responsável por alavancar o futebol no país, é graças aos dedos — ou pés, de Zico, que hoje a J-League conta com o maior destacado de brasileiros, sendo o principal exportador de atletas para o futebol local — não à toa temos diversos brasileiros que marcaram época na liga após o envolvimento do Galinho, e nós recordamos muitos deles nesta coluna. 

Hoje, Sakka no Kami-sama (Deus do futebol), está festejando seus 70 anos de idade, mas somos nós os presenteados por suas atuações. Parabéns, Zico!



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